Missão


A Fotografia a preto-e-branco é a manifestação mais nobre da 8ª Arte. Uma imagem vale por si, pelo que contém e pelo que comunica. Todos os elementos acessórios são expurgados (começando pela cor) a ponto de não se sentir a sua falta.

Este singelo blogue pretende celebrar a Fotografia a preto-e-branco, relevando o papel dos Fotógrafos que, em nossa opinião, mais contribuiram para esta Arte.
Em complemento, os Autores do blogue irão trazer aqui algumas das suas próprias criações a preto-e-branco. Consoante a época em que foram produzidas (de 1960 até à actualidade) utilizaram-se múltiplos procedimentos na elaboração destas imagens.

Os detalhes técnicos de cada fotografia são deliberadamente escassos. Como se pretende, as imagens valem por si e as particularidades do processamento são quase sempre irrelevantes.

As imagens dos Grandes Mestres frequentemente retratam lugares, pessoas ou acontecimentos do conhecimento público. Do mesmo modo, considerou-se pouco relevante a sua legendagem quando o que se pretende é despertar a atenção do visitante para o portfolio dos Mestres, suscitando a vontade de melhor os conhecer.

** Eduardo Gageiro ** (1935-)


 

Portuguese photographer Eduardo Gageiro is widely considered the country's foremost photojournalist.   Gageiro became interested in photography at a very early age whilst working at the Fábrica de Sacavém, the life of its workers providing the theme to the photographer's early work.   The first photograph of his to be published appeared on the front page of the national newspaper Diário de Notícias when Gageiro was twelve years old.

Gageiro is very much a photographer in the style of the postwar French humanists such as Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau and Willy Ronis.   The vicissitudes of everyday life in all that it has of the monotonous and of the historic are the recurring theme in his wide-ranging body of work.   This does not mean that Gageiro's images are merely accurate snapshots.   The decisive moment he often captures is often gently composed and finely balanced.   True to this tradition, Gageiro works exclusively in black and white.

He began in photojournalism working for Vida Ribetejana, before going on to join O Século in 1957.   He later worked for Eva and also edited Sábado.   He continues to work with various publications and press agencies, principally Portuguese Associated Press.   Gageiro has photographed around the world, including visits to Cuba, where the Castro government allowed him to work with few restrictions and East Timor, where he travelled to document life in the immediate post-independence period.